As overlays de acessibilidade não são uma boa ideia

A acessibilidade digital pode e deve ser um trabalho transversal e participado em qualquer projeto de transformação digital. A afirmação pode parecer simples, meio consensual até, mas acarreta muitos desafios que podem muitas vezes ser difíceis de implementar na realidade concreta de qualquer projeto.

A indústria digital tem assistido nos últimos anos ao aumento significativo da relevância do tema da acessibilidade digital. Seja pela procura consciente e verdadeira das equipas na construção de produtos e serviços mais acessíveis, seja pela evolução do quadro legislativo em torno do tópico e que tem trazido renovados desafios às marcas em geral.

Qualquer uma destas duas razões são excelentes pretextos para trazer a acessibilidade digital para o centro dos projetos. No final do dia, a acessibilidade é muito mais que directrizes técnicas ou normas legislativas. Os principais beneficiados da acessibilidade não são simplesmente as empresas que se tornam “compliant”, mas principalmente todas as pessoas, umas mais que outras, que precisam efectivamente que as soluções digitais sejam acessíveis para que consigam realizar as mais elementares acções do seu dia a dia.

Podemos olhar para a acessibilidade digital de diversos prismas mas é bom que nunca nos esqueçamos da perspetiva humana. O fim último da acessibilidade digital é servir as pessoas. Um direito consagrado em vários documentos fundamentais das sociedades contemporâneas, que não pode nem deve ser ignorado por visões meramente financeiras.

Dois cenários diferentes

A realização de um trabalho sustentado de acessibilidade digital na realidade das empresas é tudo menos uma conversa linear. Depende de muitos factores que são absolutamente intrínsecos a cada realidade. O negócio, o setor de atividade, os colaboradores, a cultura (ou falta dela), o momento financeiro da empresa, os consumidores dos produtos e serviços da empresa, entre um conjunto infindável de outros fatores. Tudo isto é determinante para que se possa, ou não, criar um ambiente de trabalho da acessibilidade digital capaz de dar frutos no curto, médio e longo prazo.

A par de todos estes fatores, podemos ver o trabalho de acessibilidade digital, nos dias de hoje, existir em dois cenários completamente diferentes, ambos intimamente dependentes da cultura de acessibilidade da empresa. Dois caminhos diferentes de que é importante ter consciência e perceber que devem percorrer metodologias diferentes até chegarmos ao objetivo final, construir e manter produtos e serviços digitais realmente acessíveis.

Refazer produtos e serviços

O primeiro cenário tem que ver com a conversão de produtos ou serviços digitais atualmente existentes em soluções acessiveis. Este é o cenário mais complicado. Aqui será necessário reconverter soluções que foram criadas de raiz, muitas vezes sem nenhum tipo de preocupações de acessibilidade, em algo acessível. Este é o cenário mais dificil que podemos encontrar. Colocando as coisas de forma simples, vamos estar a refazer trabalho que já foi feito antes. É penoso, complexo e bastante dispendioso. Não existe outra forma de dizer isto.

Infelizmente, este é também o cenário mais comum. Principalmente pela evolução legislativa que está a obrigar muitas empresas a fazerem transformações muito profundas na acessibilidade das suas soluções tecnológicas. Não adianta nestes casos, perder muito tempo a tentar perceber o que se passou nas equipas para chegarmos a este estado de coisas. Essa é uma conversa de “passa-culpas” que vai adiantar muito pouco para o futuro. Interessa sim, perceber o estado atual da acessibilidade do ecossistema digital da empresa e meter mãos à obra.

Novas soluções

Outro cenário completamente diferente do anterior é para tudo aquilo que estamos a criar de novo hoje. Todas as novas soluções, com mais ou menos complexidade. Neste caso, ao contrário do cenário anterior, temos muito poucos ou nenhuns constrangimentos para construir soluções realmente acessíveis desde o dia 0 do projeto. O essencial da acessibilidade digital está muitas vezes no básico bem feito de disciplinas como o design ou o development. Não existe nenhuma razão (nenhuma mesmo) para que aquilo que temos hoje em cima da nossa secretária não seja “acessível by default”.

Nenhum designer ou developer precisa de “autorização” para construir soluções acessíveis. Muitos desses princípios são inerentes aquilo que é ser designer e developer. Se existe conceito importante sobre acessibilidade digital, é este. Não precisas de autorização para fazer um trabalho bem feito. Podes encontrar muitas desculpas para não o fazeres. Mas só precisas do conhecimento certo e muita vontade para o fazer. Pelo menos para começar o caminho, sendo que a dada altura será impossível não envolver o resto da equipa de projeto.

Não existem atalhos

Deparados com qualquer um destes cenários, pode existir a tendência para procurar atalhos ou soluções simplistas para os problemas. Especialmente nos casos em que é necessário refazer produtos e serviços digitais inteiros. Perceber o panorama atual pode levar a algum “desespero” das equipas ao olhar para tudo aquilo que têm para fazer nesta transformação. Nestes momentos a recomendação é só uma. Parar. Respirar. E começar a partir o problema em partes.

Chegados aqui é muito importante que tenhas consciência de um princípio fundamental em acessibilidade. Não existem soluções mágicas para transformar a acessibilidade de um produto ou serviço digital. Nem pensar. Mesmo que possas encontrar algumas empresas que te vendam esta ideia, isto em acessibilidade digital não existe e vamos perceber porquê.

Todos têm lugar à mesa

A acessibilidade digital de um produto ou serviço digital deve ser construída desde o momento inicial de cada projeto. Principalmente com a ajuda de todos os profissionais da equipa. Todos os profissionais da equipa têm um contributo a dar. A acessibilidade não é uma “coisa” de designers ou developers. Gestores de projeto, analistas, arquitetos de software, etc. têm um contributo muito importante a dar dentro daquilo que é a sua área de especialidade. Só com a participação de todos é que é possível verdadeiramente construir soluções acessíveis.

Trabalho transversal

Outra ideia que afasta as soluções mágicas da acessibilidade é a consciência que o trabalho deve ser continuo e evolutivo ao longo de todo o projeto. Todo o projeto mesmo. Desde o primeiro dia até ao momento em que a primeira versão da solução é lançada para um número alargado de utilizadores. Se as preocupações e as boas práticas de acessibilidade não fizerem realmente parte do projeto desde o primeiro momento, será impossível no final, por artes mágicas, tornar algo que nunca se preocupou com acessibilidade, sê-lo de alguma maneira.

Overlays de acessibilidade

Não existem soluções mágicas para a acessibilidade. Esta é uma ideia importante que seria fundamental nunca te esqueceres. Mas a verdade é que fazendo uma pesquisa rápida pelo Google, encontramos algumas fórmulas mágicas que prometem soluções acessíveis, quase sem esforço ou dedicação. Muitas destas soluções são as denominadas overlays de acessibilidade.

É importante ser claro. Especialmente sobre soluções que prometem caminhos fáceis para desafios que são complexos. As overlays de acessibilidade, na minha opinião e que vou tentar consolidar com argumentos, são uma solução de acessibilidade terrível. Do pior que pode ser equacionado implementar. Não concretizam quase nada daquilo que prometem e pior ainda, criam problemas adicionais.

Partindo do princípio. As overlays de acessibilidade, são aplicações que encontramos muitas vezes quando visitamos um website e disponibilizam algumas soluções de customização do modelo de visualização daquela página. Geralmente estas opções podem ser acedidas clicando num ícone num dos cantos do ecrã, com o desenho de uma figura humana de braços abertas (símbolo recorrente associado à acessibilidade).

Ao clicar neste símbolo, temos acesso a uma panóplia de opções, que dependente da overlay de acessibilidade, poderão ser mais ou menos. Por norma, estas opções incluem diferentes modelos de contrastes de cor, aumento ou diminuição do tamanho da letra, redução de animações, etc. Tudo opções relevantes para pessoas que utilizam estratégias ou tecnologias de apoio, mas absolutamente inuteis quando disponibilizadas desta forma, ao invés de serem resultado de um trabalho de acessibilidade sustentado.

Razões para não utilizar overlays de acessibilidade

Existem muitas e boas razões para não escolher o caminho das overlays de acessibilidade. A primeira e mais importante de todas é que no final do dia estas ferramentas não resolvem o desafio. Como se isto não bastasse, podemos facilmente acrescentar a esta conclusão uma série de argumentos bastante práticos e concretos.

Naturalmente é sempre importante olhar para estes argumentos com todo o sentido crítico. Cada caso é um caso e julgar todas as soluções pela mesma perspetiva pode não ser uma boa ideia. Ainda assim, aqui ficam algumas pistas para reflexão e razões para não utilizarmos overlays de acessibilidade nos nossos projetos.

1. Barreira à maturidade

A utilização de overlays de acessibilidade, tem muitos efeitos perversos nas organizações. Um deles, talvez o mais maléfico, é que acaba com a conversa sobre acessibilidade, antes mesmo dela começar. Partir do pressuposto que a acessibilidade se pode resolver utilizando simplesmente uma ferramenta, que por magia vai melhorar todos os problemas, faz com que não se fale na organização daquilo que seria fundamental falar. Esses problemas.

Este princípio esgota por completo qualquer espaço para falar sobre acessibilidade. Porque vamos falar sobre uma coisa que será resolvida com esta ou aquela aplicação? É o que vamos ouvir muitas vezes e que nos vai retirar todo o espaço para fazer um trabalho de acessibilidade estruturado. A acessibilidade não é algo que possa aparecer simplesmente no final do projeto. Tem que ser um processo transversal ao longo de todo o projeto e participado por todos os profissionais das equipas.

2. Conteúdo primeiro, interfaces depois

A acessibilidade é muitas vezes percebida como uma ferramenta para tornar os interfaces, capazes de serem utilizados pelo maior número de pessoas. Acontece que o principal objetivo da acessibilidade passa por tornar o conteúdo acessível, não exclusivamente o interface. Se conseguirmos que os utilizadores acedam ao conteúdo, não necessariamente através daquele interface pixel perfect que demoramos horas a desenhar e desenvolver com todo o carinho, perfeito. Objetivo cumprido!

As overlays de acessibilidade, têm na esmagadora maioria das vezes influência zero sobre uma peça essencial da acessibilidade, o conteúdo. Se o conteúdo não cumprir algumas das boas práticas, descritas por exemplo no princípio “Compreensível” das WCAG, com uma overlay vamos continuar sem as cumprir. Outro exemplo, uma imagem que não tenha um texto alternativo ou que tenha um texto alternativo inapropriado, vai continuar exactamente na mesma. As overlays trabalham quase exclusivamente sobre a camada do interface e a acessibilidade tem que ir também ao trabalho do conteúdo.

3. Não acentuar descriminações

É fácil de concordar que qualquer solução que acentue ou crie rótulos dos utilizadores, contribuirá mais para a descriminação do que para a valorização dessas pessoas. É claro que precisamos de palavras para caracterizar situações. Mas fará sentido acentuar diferenças, recorrendo de forma continuada à utilização de rótulos? Dizer que “esta pessoa é isto” ou “aquela pessoa é aquilo”, fará pouco sentido quando o objetivo é criar soluções digitais inclusivas.

Não raras vezes as overlays de acessibilidade optam por disponibilizar modos de visualização pré-definidos para determinados perfis de pessoas. Todas as opções necessárias para daltónicos. Ou então, “se és cego”, estes são os filtros que vais precisar para utilizar este website. Nada poderia estar mais errado. Primeiro que tudo, porque as pessoas são muito mais que rótulos. Depois, porque muitas destas necessidades podem ser cumulativas e a especificidade de muitas situações pode ser difícil de encaixar nesta ou naquela “caixa”.

4. Estratégias e tecnologias de apoio individuais

É fácil de perceber nesta fase que as overlays de acessibilidade podem não ser grande ideia. Contudo existe uma perspetiva que as torna ainda mais caricatas. A perspetiva dos próprios utilizadores. Coisa interessante esta. Olhar para o problema pela perspetiva das pessoas que é suposto servirmos. Se não vejamos. Imaginemos uma pessoa que tenha alguma necessidade específica de utilização. Agora imaginemos essa pessoa a entrar no nosso website e a dizer “Ah, ainda bem que este website tem uma overlay de acessibilidade. Eu utilizo muitos de websites por dia, mas só neste é que vou precisar de todas estas opções incríveis”.

Não, claro que não. Isto é bizarro. Quem tem algum tipo de necessidade específica de utilização, já tem no seu dispositivo um setup pessoal de utilização. Com as suas aplicações, os seus filtros e customizações. Estes utilizadores, não precisam que lhes disponibilizemos mais um batalhão de funcionalidades adicionais. Eles precisam sim, que o nosso website esteja preparado para ser utilizado pelo seu setup pessoal. O senso comum dirá logo a seguir “Ah, mas é impossível customizar o meu site a todas as necessidades particulares”. A acessibilidade responde. Não, nem por isso. Basta aplicar as mais elementares boas práticas de acessibilidade.

5. Problemas de performance

A performance de qualquer sistema não é só um fator importante para a satisfação dos utilizadores. É um fator, extraordinariamente importante para a satisfação dos utilizadores. Quem nunca se deparou com qualquer tipo de solução web que demora uma eternidade a carregar todos os seus elementos? Quem nunca ficou irritado com todo esse tempo de carregamento? E ainda por cima, na generalidade das vezes, só precisamos consultar uma informação bastante simples? Esta é a verdadeira importância da performance.

Em última análise as overlays de acessibilidade, são também mais uma “aplicação” a correr em cima da nossa aplicação, já de si complexa e com a sua performance. A questão essencial que temos que fazer aqui, é se precisamos mesmo de sobrecarregar com mais uma aplicação (a overlay de acessibilidade) a nossa aplicação? Claro que não. A acessibilidade não é só facilitadora da utilização. A implementação de boas práticas de acessibilidade, melhora igualmente (em muito) a performance das aplicações.

6. Problemas de privacidade

De tempos a tempos nos projetos mais complexos de transformação digital, surge a dúvida se deveríamos estar a utilizar alguma ferramenta analítica de medição de visitas (ou coisa parecida). Será que a aplicação cumpre todas as regras de privacidade? Como respeita esta aplicação as directrizes do RGPD e a privacidade dos utilizadores? O tema é sério e precisa ser encarado com mais seriedade ainda. Os utilizadores têm o direito a não serem “explorados”. Quer dizer, por outras palavras, têm o direito a que a sua privacidade seja respeitada.

As overlays de acessibilidade levantam também desafios no que à privacidade diz respeito. Na prática, em muitas destas overlays, é possível mapear o tipo de utilização que os utilizadores fazem da aplicação. Isto inclui as opções da overlay que utilizam para consultar o website. Será que precisamos mesmo de saber isto? Existem assim tantos benefícios? Talvez não.

7. Falsa sensação de conformidade

Por fim, mas não menos importante (e consequência de todas as razões anteriores) existe algo importante a dizer. As overlays de acessibilidade, não tornam as soluções compliant com as leis de acessibilidade. Nem de perto. Para além de levantarem uma série de problemas funcionais, não cumprem um dos seus propósitos mais elementares, tornar a solução conforme com a legislação de acessibilidade que a empresa tem que cumprir.

Não acreditas? Então vamos a um exemplo prático. A empresa norte-americana UsableNet, mapeia de forma bastante regular muitos dos processos nos Estados Unidos da América decorrentes do incumprimento das directivas de acessibilidade. O ADA Accessibility Lawsuit Tracker é editado mensalmente com informação bastante valiosa. O que esta ferramenta nos diz todos os meses é que empresas que utilizam overlays de acessibilidade, continuam a ter processos legais decorrentes do incumprimento das directivas de acessibilidade. Estranho não? Talvez não, quando olhamos para o tema das overlays de forma sustentada.

Pistas para reflexão

A utilização de overlays de acessibilidade não é uma boa solução. Nesta fase esta afirmação muito provavelmente poderá já não levantar grandes dúvidas. Contudo, a sua utilização em projetos reais é também uma pista de reflexão mais profunda. A utilização de overlays é igualmente revelador do baixo estado de maturidade da empresa no que toca à acessibilidade digital.

As overlays, criam não só problemas técnicos de acessibilidade como revelam de forma bastante clara a compreensão errada da empresa do que é ou do que deve ser o trabalho de acessibilidade digital. Não compreender que as preocupações de acessibilidade não podem aparecer só no final do projeto, com a utilização de uma overlay, revela claramente que existe todo um trabalho de cultura a fazer. O trabalho de acessibilidade digital, sustentado e continuado, só acontece quando a empresa tem efetivamente uma cultura forte e muito própria sobre o tema da acessibilidade.

Sem que os principios fundamentais da disciplina sejam propagados por todas as ações da empresa, podemos criar um ou dois produtos ou serviços digitais acessiveis, mas essas boas práticas não terão uma aplicação em escala por toda a empresa. Criar produtos e serviços digitais acessíveis é o primeiro passo, claro. Mas se queremos encarar a acessibilidade digital como algo que faça parte do ADN da empresa, temos que ir fundo na criação de uma cultura forte na empresa. Seja através de que ferramentas for, como é o caso do AccessFrame, mas adaptando sempre este processo à realidade concreta da empresa e o seu contexto.

Esta transformação de cultura, não acontece ao acaso. É um investimento que requer tempo para dar os seus frutos. Quando acontece, é fácil ver a transformação completa dos processos das empresas e o impacto real que isso tem nos negócios. A acessibilidade digital é boa para os negócios. Não só dá legitimidade às marcas para “reclamarem” a bandeira da inclusão, como beneficia em muito o valor dos seus produtos e serviços.

Não acredites em mim

O sentido crítico é fundamental para uma discussão séria e sustentada de qualquer tema. Todo este texto procura sustentar o argumento porque são as overlays de acessibilidade uma péssima solução. São apresentados argumentos que podem ajudar a refletir sobre o tema. Sendo que qualquer um dos argumentos podem e devem ser contrariados com outras visões. É bom discordamos se tivermos argumentos e evidências para isso.

Contudo, também é relevante colecionar perspectivas diferentes sobre o mesmo assunto. Isto ajuda-nos não só a criar uma visão mais estruturada sobre o tópico como a perceber os argumentos de uns e de outros. Sobre a utilização de overlays de acessibilidade, a Comissão Europeia, publicou recentemente uma nota que desaconselha em grande medida esta utilização. Nessa nota é possível compreender alguns argumentos que tal e qual como este texto, ajudam a ilustrar porque é que pode não ser uma boa ideia recorrer a este tipo de solução.

Leituras adicionais

Para além da nota da Comissão Europeia, existem online muitos outros argumentos a favor e contra destas soluções. Naturalmente, seria relevante, sugerir algumas leituras adicionais que podem ajudar a encontrar outros pontos de vista contra a utilização das overlays. Aqui ficam algumas recomendações adicionais.

Mãos à obra

Não à volta a dar. Se acreditamos no valor da acessibilidade digital não só para as pessoas mas também para o negócio das empresas, quanto mais cedo metermos mãos à obra melhor. Não existem fórmulas mágicas, isso já percebemos. Por isso, quanto mais depressa começarmos este caminho de transformação acessível, mais rapidamente vamos conseguir colher os bons resultados. Envolvendo todos os profissionais das equipas. Garantindo uma verdadeira capacitação das equipas e das pessoas. Fundamental, para que a discussão em torno de acessibilidade digital vá muito além dos lugares comuns ou das frases feitas.

Fotografia © Marcel Strauss (Unsplash)
Ilustração adaptadas © Karthik Srinivas (Blush)